LIXÃO DA BR 232, UMA DAS HERANÇAS DA GESTÃO DE LUCIANO DUQUE
Na entrevista concedida ao X da Questão na última segunda-feira a prefeita Márcia Conrado, falando sobre o ‘lixão da BR 232’, que a prefeitura até agora faz questão de desconhecer, mas pressionado pelo MPPE, depois de uma ação do youtuber Sérgio Hernandes, revelou que já estão sendo providenciadas medidas para solução do problema, com a implantação de membranas para proteção do solo, construção de rampa e assim transformar a área realmente em uma área de transbordo.
Segundo a prefeita e impossível direcionar os carros coletores para transportar o lixo já diretamente para o aterro sanitário, no caso em Afogados da Ingazeira “iria deixar a cidade sem carros para fazer a coleta, sendo assim vamos preparar o local adequadamente e despejar os resíduos lá, de onde um caminhão (carreta) faz ao transporte para o aterro”, explicou.
A polêmica do Lixão da 232 já vem, sendo arrastada há algum tempo, ele foi instalado pelo ex-prefeito Luciano Duque depois de um fechamento ‘mal-assombrado’ do lixão da PE-390, e da abertura do que deveria ser o aterro sanitário da PE-320, que já no início descumpriu regras e foi instalado praticamente dentro de Calumbí, contrariando as distancias estabelecidas pela própria lei de resíduos sólidos.
A Concessão ‘mal-assombrada’ com a empresa Hertz teve até pagamento de frete para trazer máquinas desta empresa para suposta fábrica de calçados, aluguel de galpão de onde supostamente funcionaria tal fábrica.
A Falta de investimentos da Hertz como estava no plano de concessão, com cerca de 30 milhões de reais numa usina de reciclagem (aproveitando a mão de obra dos catadores do antigo lixão da PE-390) resultou em um incêndio misterioso e providencial no aterro da PE-320, exatamente há poucos dias da prestação de contas da Hertz. A empresa por sua vez atacou dizendo ter sido um incêndio criminoso e depois disso sumiu, deixando o prejuízo para o município que passou a enviar o lixo para Salgueiro, e conforme disse a prefeita, o aterro de Salgueiro exauriu seu potencial e o lixo passou a ser levado para Afogados da Ingazeira.