NARRATIVAS DE DUQUE TENTA CONSTRUIR COMO ‘POLÍTICO DE GRUPO’, OBSERVADORES GARANTEM QUE ELE É ‘DE CONVENIÊNCIA’
Alegando que é ‘homem de lado”, em entrevista concedida a um órgão da imprensa de Serra Talhada, o deputado e ex-prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque chegou a ‘desdenhar’ das declarações do deputado Federal Waldemar Oliveira de que ele (Duque) poderia ser o candidato da oposição nas eleições municipais de 2024. Duque disse que sempre foi oposição a ‘esse grupo’, se referindo ao ex-deputado Sebastião Oliveira.
Enfaticamente o deputado disse que não marchará ao lado dos Oliveiras.
Apesar de procurar ser enfático, Duque diversas vezes fez questão de dizer que olha para frente, não olha para retrovisor, se ele observasse o retrovisor veria suas incoerências pois se tem uma coisa que não lhe cabe e o termo ‘homem de lado’.
O ex-prefeito já transitou pelas mais variadas agremiações partidárias, já esteve ao lado das mais variadas personalidades políticas do estado e nunca conseguiu definir qual sua ideologia política; para alguns observadores a ideologia do ex-prefeito é ‘se dar bem’.
Apenas revivendo alguns momentos, Duque já foi aliado do ex-governador Miguel Arraes, a quem abandonou para se aliar a Jarbas Vasconcelos (O carrasco de Arraes), isso a nível estadual. A nível municipal foi aliado de Carlos Evandro (de quem foi vice-prefeito), e de Sebastião Oliveira, exatamente este que ele diz não marchar ao lado na eleição do ano que vem, mas só para relembrar, Duque era o homem de confiança de Sebá, sendo por diversas vezes coordenador político das campanhas do ex-deputado. Já esteve no PSB, onde só não ficou porque o então presidente do diretório local, Jair Ferraz não aceitou sua presença. Inimigo político confesso do ex-deputado Augusto César, estiveram de braços dados quando da sua última reeleição. Conforme descrevem os observadores políticos, Duque aterrissou no PT em busca de condições para disputar a eleição de 2012, condição que só lhe foi garantida graças a intervenção do ex-deputado Manoel Santos.
Já no PT, logo depois de reeleito para o segundo mandado Duque chegou a declarar que ‘nunca foi PT’ e anunciou que deixaria o partido, o que nunca fez, a não ser quando foi para se candidatar a deputado quando foi para o Solidariedade, e mais uma vez divergindo do que diz, ao lado do deputado Sebastião Inácio para tentar eleger Marília Arraes, projeto que acabou lhe beneficiando com a eleição, mas que não foi coroado de êxito, já que Marília foi derrota.
Para os observadores, acreditar na ‘lealdade política’ de Luciano é algo temeroso, ‘pois ele sempre vai buscar ficar do lado que lhe proporcionar vantagens’, dizem.