REMENDANDO O MAL FEITO: EM ST PREFEITO BUSCA REABERTURA DE PRONTO SOCORRO FECHADO EM 2014
Após a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) interditar a Casa de Saúde Clotilde Souto Maior, que abrigada leitos de retaguarda para o tratamento de pacientes da Covi-19, e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendar a contratação de 31 leitos na rede privada, o prefeito de Serra Talhada apressou-se para buscar soluções. Uma delas, é a reabertura do Pronto Socorro São José, no Centro, fechado em 2014.
A Apevisa reprovou os leitos contratados pela Prefeitura de Serra Talhada na Casa de Saúde Clotilde Souto Maior visto que a Casa de Saúde não apresentava condições estruturais para abrigar os mesmo e nem funcionários suficientes e capacitados para tratar da Covid-19. Estas mesmas irregularidades já haviam sido apontadas pelos vereadores da oposição.
Nessa quinta-feira (18), o prefeito Luciano Duque (PT) visitou o Pronyto Socorro São José na companhia da secretária de Saúde, Natália Regalatto, e do ex-deputado Augusto César, um dos proprietários do pronto socorro. Segundo o prefeito o ‘São José’ é uma das opções que busca para resolver o problema da falta de leitos, e que aguarda uma resposta de Augusto César.
“Ele (Augusto) ficou de conversar com os irmãos sobre o assunto, para ver a possibilidade de reabrimos o Pronto Socorro com este propósito. Espero que dê certo porque não podemos esperar muito. Se não der, vamos ter que construir outras soluções… temos outras, estamos em busca”, disse Duque.
O mais irônico nessa história é que o Pronto Socorro São José, quando fechou suas portas em 2014, acusou este mesmo prefeito como um dos corresponsáveis, segundo denunciavam, a política de saúde do município perseguia a referida unidade de saúde e beneficiava outras, tornando inviável permanecer com suas portas abertas. Na época, o ex-deputado Augusto César, então deputado, fazia oposição a Luciano Duque.
Agora, mesmo aliados, Duque nunca colocou a reabertura do ‘São José’ em suas opções. Por diversas vezes, o programa o X DA QUESTÃO da Rádio Líder, acompanhada de opiniões de diversos ouvintes alertou para essa possibilidade, mas as autoridades públicas do município não deram atenção, agora, no entanto buscam uma solução emergencial.