SILENCIO DE MARCIA LEVANTA CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO QUE A TAXAM DE COVARDE
A saia fica cada vez mais justa para prefeita Márcia Conrado no que diz respeito em que palanque vai estar na campanha para o governo do estado agora em 2026.
Em uma entrevista ela já disse que espera uma decisão do presidente Lula, no entanto, existe, mesmo que remota, uma possibilidade do presidente não participar da campanha em Pernambuco, exatamente porque poderá ter dois palanques, neste caso, o que vai fazer a prefeita de Serra Talhada, gestora do maior municipa governado pelo seu partido o PT.
O próprio presidente do PT estadual, que sempre apoia Márcia e suas decisões já começa a mudar o discurso, vendo que o seu partido deverá embarcar no apoio a candidatura do prefeito do Recife, João Campos.
Marcia apoiou Raquel Lyra, até mesmo contra o PT, no segundo turno da eleição passada, mas agora o quadro é outro, afinal, todo grupo de Márcia está alinhado com o prefeito do Recife.
Waldemar Oliveira, Sebastião Oliveira, Fernando Monteiro, que vai para o Republicanos, apoiam o nome de João Campos para o ano que vem.
Apesar destas evidencias, a prefeita serra-talhadense continua ‘cozinhando o galo’ e adiando seu posicionamento, o que vem servindo para seu adversário, o deputado Luciano Duque, e também a presidente do PT de Serra Talhada lhe fazerem críticas.
Segundo Duque, “Ela (Márcia) não pode mais adiar este anúncio. O que Márcia vem oferecendo é dubiedade… covardia. A postura dela no partido (PT) não é igual ao do deputado João Paulo, na defesa do apoio a Raquel. Márcia é a maior beneficiada da estrutura do governo e dos projetos. Agora, ela fica terceirizando a sua posição e age com sordidez. Politico tem que ter posição e lado. Sou Raquel e vou fazer a defesa do apoio no partido”, sentenciou.
Já pelo lado de Márcia, mesmo diante do posicionamento dos seus aliados que estão com João Campos, e que alguns analistas acreditam que é para onde ela vai, ela se cala e comemora inclusive o convite que recebeu para participar do ato de filiação de Raquel ao PSD.