UNIÃO DE MÁRCIA E SEBASIÃO OLIVEIRA É A DESCULPA DE QUE PARTE DO PT DE ST QUERIA PARA ‘FAZER CORPO MOLE’, DIZEM ANALISTAS POLÍTICOS
A má vontade de uma ala do PT de Serra Talhada para com o projeto de reeleição da prefeita Márcia Conrado já vem de antes e acentuou-se depois que a prefeita demitiu o presidente da Fundação Cultural de Serra Talhada, Anildompá Willans, que coincidentemente é marido da presidente do PT local, Cleonice Maria.
Somente quem não queria enxergar não via que o casal, que também administram a Fundação Cabras de Lampião, sempre tiveram uma aproximação íntima com o ex-prefeito Luciano Duque.
O rompimento de Duque com a prefeita Márcia Conrado acentuou mais ainda aos ânimos do grupo liderado por Anildomá e por Cleonice dentro do PT local.
O partido, que nacionalmente e também a nível de estado apoiam o projeto de Márcia, mantém na gestão da prefeita cargos, como é o caso do ex-vereador Sinésio Rodrigues.. Apesar disso, a direção, sob o comando de Cleonice, não se bica com Márcia, chegando a ser repreendida pela presidência do partido no estado e alertada que aqui em Serra Talhada o PT teria que marchar com a prefeita.
O ‘pito’, passado pelo presente estadual acalmou mais os ânimos dos dissidentes locais, que agora, com a aliança entre Márcia e Sebastião Oliveira, do Avante, aproveitam para retornarem seu discurso contra Marcia Conrado.
Em entrevista na imprensa local a presidente do PT foi taxativa e disse que tal aliança poderá “gerar desanimação” entre os militantes
“Pode deixar alguns sem muita animação para chegar junto, para acompanhar. Hoje a política em nossa cidade está diferente. Precisamos saber distinguir quem está por compromisso e quem chega por oportunismo. A luta continua sempre”, afirmou.
Ela deixou claro que o PT municipal não participou do acordo com os Oliveiras e sequer foi ouvido por Márcia Conrado sobre a possibilidade dessa conjunção.
Segundo alguns analistas locais, é o recado antecipado de que como já era esperado, o grupo de Cleonice e Anildomá “farão corpo mole na campanha e não irão se empenhar”, comentou um analista e foi adiante “isso pode ser resolvido se Márcia voltar a disponibilizar cargos para o grupo”.