EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 08/06/2022
Que a corda já está esticada há muito tempo, isso não novidade. A novidade mesmo é essa corda ainda não ter rompido.
Ontem o presidente Bolsonaro desabafou em um discurso na Palácio do Planalto. Certamente a chamada ‘grande mídia’ vai dizer que ele atacou mais uma vez o judiciário, nós daqui vemos diferente. Na verdade, foi além de um desabafo, foi um dos mais contundes pronunciamentos do presidente, e foi dito tudo aqui que muitos desejavam dizer, mas como falamos aqui: falta testosterona.
Ele não economizou. Não foi em momento nenhum desrespeitoso, mas não, como dissemos aqui no sertão, ‘baixou o cangote’.
De fato, não é de hoje que os ministros do STF extrapolam. Instalaram de cara lavada a ditadura da toga, e ninguém faz nada, ninguém se rebela.
Somente Bolsonaro até agora tem batido de frente, e, cada vez que ela ‘acua’ esses poderosos, eles respondem com mais autoritarismo e abusos.
Até quando vai ser assim?
É por isso que nos admiramos que essa corda ainda não tenha se rompido.
Está claro. Está explicito uma ruptura entre estes dois poderes: Executivo e Judiciário.
O outro poder, o Legislativo poderia atuar nessa questão. O senado é que tem o poder de fiscalizar os atos abusivos dos Ministros, mas se acovarda, e porquê?
Respondemos: porque tem rabo preso.
Criou-se então um impasse, e, constitucionalmente cabe ao poder moderador, ou seja, as Forças Armadas intervirem para trazer de volta a harmonia.
Mas aí vai ser aquela grita: golpe!
E vão culpar quem?
O antidemocrata, Jair Bolsonaro, mesmo ele vir dando provas que está jogando nas quatros linha. Vir mostrando que os abusos parte do judiciário.
Até mesmo os Ministros indicados pelo presidente estão sendo ‘lacrados’, dentro da Suprema Corte.
O ativismo político é declarado.
Eles, os Ministros tem um lado político e querem a todo custo eleger seu candidato.
E mais que isso, querem inclusive intervir nas candidaturas para senadores e deputados federais.
É escancarado.
Perguntamos: porque Ministros da Suprema Corte é quem dirigem o Tribunal Eleitoral?
Não tem algo errado aí não?
A eles, Ministros do STF caberia atuar lá, na Suprema Corte.
É inadmissível que o declarado adversário de um candidato, como é o caso de Alexandre de Moraes e Bolsonaro, vá presidir uma eleição onde o segundo é candidato.
Estão explícitos neste caso interesses conflitantes, que podem resultar em decisões um tanto duvidosas.
Está na hora de dar um basta.
Chega de tanto abuso dos magistrados. Que retomem suas togas e se debrucem sobre os atos constitucionais, não mais do que isso, ou, caso contrário acreditamos que o romper desta corda a que nos referimos no início aconteça muito em breve.