EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 23/05/2022
Se aproxima a data da eleição e vai se afunilando toda movimentação política.
Este ano, com eleição para Presidente da República, disputadas num clima nunca antes visto, e também a eleição para Governador do Estado, também num clima nada convencional, acabou deixando um pouco de lado a corrida para s câmaras legislativas estaduais e federais.
Os candidatos aos legislativos precisam estarem atentos para todas as movimentações no cenário, seja do estado seja Federal.
Muita coisa tem mudado em pouco tempo, numa velocidade que se os interessados não estiveram atentos acabam ‘perdendo o bonde’, e a próxima estação já sabem, somente em 2026.
No cenário nacional, muitos que se arvoraram a correr para os alardes dos Institutos de Pesquisa, que apontavam (ninguém sabe como) para uma vitória acachapante do ex-presidiário sobre o atual presidente Jair Bolsonaro, começam puxar o freio de mão diante de uma nova realidade que se apresenta.
De repente se enxergou que o ‘buraco é mais embaixo’.
Já havíamos falado aqui, que os números que vinham sendo apresentados não ‘batiam’ com o que se via nas ruas, e continua não batendo, mas agora estão mais próximos da realidade.
O Presidente, que até pouco tempo atrás nas pesquisas apresentava números irrisórios, agora aparece vencendo com facilidade o petista em várias regiões do Brasil, na verdade na maioria, onde não vence empata. Somente no Nordeste ele perde, mesmo assim, dentro da tática que usou de lançar candidatos ligados a ele em diversos estados, vem crescendo, seja cinco por cento aqui, mais cinco ali… mas vai crescente e deixando cada vez mais de cabelos em pé os lulistas que não conseguem esconder o desespero.
Diante deste novo quadro, os pretensos deputados, seja estadual ou federal começam a falar menos e analisarem com outros olhos tudo que foi feito a pouco tempo atrás.
O quadro também começa a tomar formas até um tanto dramáticas a nível estadual. Vejamos o caso de Danilo Cabral que mesmo com toda máquina a seu favor, está lá na rabeta, nas pesquisas de intenção, e o candidato do presidente vem cada vez mais se consolidando.
Pelo visto a campanha estadual vai ser nacionalizada, ou seja, pode-se repetir aqui em Pernambuco o que se vê na esfera federal: Bolsonaro X Lula.
No caso aqui, possivelmente Marília X Anderson. Não seria surpresa se for Miguel no lugar de Anderson, surpresa mesmo seria ver o nome de Danilo no Segundo Turno… vejam aí onde chegamos.
E os candidatos a deputados estaduais?
Bem, é muita gente correndo atrás de uma vaga, ou seria de uma sombra, na Alepe? O certo é que com certeza o ex-prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque está vendo que não é ‘melzinho na chupeta’, que não vai ser fácil realizar seus desejos, e é por isso mesmo que está coladinho em Marília, alimentando a esperança de que ela, se eleita, lhe leve para seu guarda-chuvas.
No caso dos Federais, tem que se vê qual a posição de Sebastião Oliveira. Este tem sua reeleição praticamente garantida, resta saber se vai disputar ou se vai fazer chapa como vice de Marília, aí então indica alguém para seu lugar, dizem que Waldemar, seu irmão, mas convenhamos, transferir votos não é fácil.
E, diante desse emaranhado todo ao eleitor aconselhamos cautela, deixar as águas baixarem para depois tomarem suas decisões.