EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA11/07/2022
Vamos insistir no assunto, afinal, como já dissemos várias vezes aqui, somos daqueles que acreditam piamente de que por falta de um grito se perde uma boiada, e não queremos ser culpados pela falta deste grito.
Vamos gritar sim, vamos nos repetir tanto quanto for necessário, na esperança de que alguém nos ouça.
Estamos aqui falando em nome de Serra Talhada, nunca em nome de agremiação política ou de um político específico.
Nossas cobranças aqui, que na verdade não são nossas, são da população, dos contribuintes, é para que de fato a gestão pública cumpra o que lhe cabe, faça aquilo para o qual foi posta lá.
É notório o abandono de Serra Talhada, que em verdade vem lá de trás, principalmente desde que chegou ao poder o ex-prefeito Luciano Duque, que de gestor, nada tinha ou tem, mas que gosta e faz com esmero o jogo político, só que, o povo, o município não vivem das lorotas políticas. Dos discursos fáceis, das tapinhas nas costas e dos risos pra lá de amarelos.
O povo… o município necessita de atitudes. De ações práticas em prol de todos. Isso sim é que faz o município se desenvolver. Isso é que leva o munícipes contribuir com prazer, na certeza que sua contribuição estará voltando em forma de serviços… como tem que ser… como manda a lei.
Esta dedicação excessiva a ‘politicagem’, em nada contribui com o povo, que já está cansado do mesmo discurso repetitivo, das frases de efeitos e dos resultado pífios em favor da população.
Márcia Conrado, infelizmente, colocada no poder na esperança de que mudasse alguma coisa em relação a gestão desastrosa do seu antecessor, apesar de que ela em momento nenhum indicou que assim faria, mas que a população incauta não enxergou a sua passividade, vem dano continuidade um modelo de política que mantém Serra Talhada nas barras do atraso.
Não importa nosso potencial. Não importa nossa vocação mercantilista, nossa posição geográfica privilegiada para a logística, nosso polo médico, educacional…
Nada disso importa se não se tiver um olhar sério. Corremos o risco de sermos ultrapassados, e logo, por cidades ao nosso redor, e atentem bem, nesta corrida, se perdemos a posição é quase impossível recuperar em pouco tempo.
Serão prejuízos imensuráveis. Investidores irão procurar aportar onde lhes for mais seguro e ‘rendoso’.
De nada vai adiantar as publicações fantasiosas nas redes sociais. A realidade é que prevalece, e a realidade está a olhos nus. Basta dar uma volta na periferia da cidade e na nossa zona rural. Basta verificar com atenção a morosidade das obras e suas qualidades.
Não precisa ser expert para ver as falhas.
Nesta hora, não vai adiantar os almoços dos finais de semana. Os sacrifícios dos galináceos e dos caprinos, para apenas darem demonstração de força e apoios. De nada vai servir as buchadas, se faltar caminhos para trazer o desenvolvimento para nossa gente.
Estes mesmos ‘inocentes’ que abraçam e se deixam abraçar, serão os penalizados logo em breve, e tenham certeza, eles vão acabar dando seu troco nas urnas. Afinal é puro e verdadeiro um ditado que diz que flores se retribui com flores… já outras coisas tem a resposta merecida.